Dentro de um baú,
Em algum lugar do mundo,
Foram encontradas cartas
Escondidas bem lá no fundo.
Eram antigas, amareladas,
Com letras meio borradas,
Mas continham segredos,
A primeira falava de medos:
Medo de amar
Tudo parecia tão certo
E tão errado ao mesmo tempo,
Era uma confusão que povoava
O meu pensamento.
Estar próximo ou me afastar?
Deixar que aconteça ou antecipar?
Dizer a ela ou esperar?
Mostrar o que sinto ou ter medo de errar?
Estar com ela me tirava
A capacidade de pensar,
Eu não sabia o que fazer,
Não sabia o que falar.
Tudo estava embaralhado
Impedindo-me de raciocinar,
Eu estava perdido
Como um naufrago levado pelo mar.
Queria confessar que a amava,
Mas tinha medo de falhar,
Meu coração palpitava
Sempre que a via passar.
O que fazer?
Devo lhe falar?
Essa era a confusão que envolvia
O sentimento de amar.
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Esse é o prólogo do nosso romance, a partir dele pode-se observar que a pessoa está indecisa entre confessar ou esconder seus sentimentos. Eu escrevi tudo de forma a parecer que foram palavras de um poeta, mas não copiei isso de lugar nenhum, todas as poesias no blog eu mesma escrevi.

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